Copiar-colar

I

Na era do copiar-colar (copy and paste), vale a pena pensar?
 
Vale a pena ser original?
 
Vale a pena buscar o próprio estilo?
 
Em busca de maximizar lucros, as indústrias tornam pensamentos e comportamentos homogêneos, fabricando-os em linha de montagem, para o consumo massivo e acrítico dos mercados.
 
O bom conselho de “subir nos ombros de gigantes” (de cientistas, escritores, artistas) para alicerçar o pensamento crítico e a criação intelectual não está sendo seguido.
 
Muito pelo contrário: o lugar-comum, a falta de técnica e o preconceito generalizado infelizmente são a regra, não a exceção.
 
Os criadores de conteúdo estão cada vez mais sem conteúdo. E o conteúdo publicado faz questão de testar os limites da inteligência do público.
 
Numa sociedade escravizada por jogatina online [1], encantada por bebês reborn [2] e avessa à Filosofia [3], não é de se admirar que a dependência por inteligência artificial generativa (a grande plagiadora de cérebros??? [4]) esteja tão popular.
 
Nesse contexto, o copiar-colar se torna uma opção segura, e comodista, de atingir o objetivo criativo, otimizando tempo e economizando a queima de neurônios.
 
Pois afinal, o que seria da vida dos estudantes universitários se não fosse o ChatGPT ???
 
O copiar-colar torna a originalidade e o estilo próprio insumos cada vez mais raros e valiosos, criando assim oportunidades lucrativas para vanguardistas e empreendedores.

II

O copiar-colar é um caminho inevitavelmente sem volta: aqueles que não souberem utilizar o ferramental de inteligência artificial generativa ficarão para trás, parados no tempo.
 
Respeitando-se direitos autorais alheios, o uso do copiar-colar continua bem vindo. Afinal, como sabem 90% dos criadores de conteúdo artístico e intelectual, pouco ou nada se cria, tudo se copia.
 
There’s nothing original under the sun.
 

Copiar-colar was written by Fládson B. M. Freitas, and published in FLADSON.COM . It is licensed under a Creative Commons CC BY-ND 4.0 license.

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Good manners

With great care in actions, gestures and words.
 

With great care in tone of voice.

With clothes.

With other people’s thoughts.

With reputation.

Good manners to play the social game.

Because social life is a game. A game that requires cordiality and good humor.

Good manners to make a good strategy.

We are being watched.

Any way of acting can be condemned.

Everything can become evidence.

Good manners are rules to be followed, but they can also occasionally be violated.

Transgressing good manners can cost a lot. It can cost much more than any passing satisfaction.

Better to continue playing the role of good boy, good girl.

Good manners are taught in good schools, and by good families.

In any case, good manners are a friendlier, more pleasant way of living in society.

Good manners lead to good.


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Dreisprachige Kühnheit

Eu falo apenas português brasileiro.
 
Je ne parle pas français.
 
I do not speak English.
 
However, I know that “I do not” and “I don’t” are the same thing.
 
I am learning English, French and German.
 
Using Google Translate, and with the help of my friends Gemini, ChatGPT and DeepSeek.
 
Ich spreche in Zungen. Fremdsprachen. Sprachen aus der Ferne.
 
Wenn ich aus meinem Bett aufwache, werde ich dreisprachig sein.
 
C’est une douce invitation à la mondialisation.
 
Un appel au cœur, à la poésie et à la prose.
 
Une langue pour toucher les cordes émotionnelles et exporter les cerveaux.
 

Um atrevimento trilíngue, of course.

Que exigirá hard work.


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About all the uninteresting things

The most uninteresting things can become the most interesting things.
 
Beneath all the uninteresting things in the world lies a gold mine. An ugly piece of land with hidden oil.
 
Uninteresting things attract few adventurers. They have little competition.
 
Uninteresting things have a weak marketing campaign.
 
However, it is in the uninteresting existence that joy lies.
 
Perhaps the world’s uninterestingness is a great profitable opportunity.
 
However, only for those who have the courage to make uninterestingness interesting.
 
Uninteresting people have a life full of things of little interest.
 
Making their lives interesting is one of the “miracle promises” of the Internet.
 

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Perfeição 2

Os nossos esforços, por mais esforçados que sejamos, nunca são perfeitos.
 
Sempre existirá um buraco na muralha. Uma brecha.
 
Um ponto frágil.
 
Algo inesperado ocorre, e o castelo de cartas se desfaz, ao bel-prazer da direção dos ventos.
 
Ao bel-prazer do destino.
 
A imperfeição humana de humanos semideuses.
 
Deuses greco-romanos. Deuses humanizados e humanos endeusados.
 
Paganismo.
 
Perfeitamente imperfeito, mas em busca de depuração, evolução, iluminação, uma existência além-túmulo.
 
A perfeição humana. Que não erra. Que não morre. Que não precisa pedir desculpas.
 
Uma promessa do ano 2500 do século XXV.
 

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Mundanice

Neste mundo mundano e secular, completamente perdido e de pernas para o ar, nós somos valorizados não pela linda teoria de nossas palavras, mas sim pelo resultado prático e pragmático de nossas ações.
 
A mundanice do mundo, ainda que adote um pragmatismo cruel, continua a se embriagar em cálices de fantasias.
 
Apesar do delírio coletivo escapista, somente as coisas deste mundo realmente importam.
 

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Perfeição

Perfeição rima com ilusão.
 
Não é uma rima perfeita, mas quase.
 
Por que a perfeição está longe… longe… muito longe… na miríade do infinito.
 
Ainda assim, a busca pela perfeição continua a atrair andarilhos e aventureiros.
 
Perfeição é coisa boa.
 
Perfeição é saúde, sucesso, dinheiro, comida farta e gostosa.
 
Perfeição é progresso e tecnologia.
 
Perfeição é coisa de outro mundo, não deste.
 
Perfeição é uma promessa pós-morte. Afinal, o paraíso é perfeito.
 
Os anjos não sofrem. Os anjos tocam doces flautas celestiais.
 
Mas os anjos também podem invejar, e se rebelar contra Deus.
 
Nem nos céus a perfeição é total, ainda que fosse uma projeção astral.
 
Logo, perfeição é pura ilusão.
 
Perfeição é a promessa das máquinas que pensam e se emocionam. É a promessa do transhumanismo.
 
Um dia, inspiradas no primeiro anjo anarquista da História, as máquinas também poderão se rebelar: a criatura se voltando contra o criador.
 
Perfeição é coisa misteriosa, que causa insatisfação e depressão.
 
Num mundo enfeitiçado pela mentira, a perfeição é uma agradável e pegajosa melodia.
 
A perfeição nossa de cada dia que nos dai hoje continua a ostentar uma conduta plasticamente, esteticamente, biologicamente acima de qualquer suspeita.
 
A casa perfeita.
 
A roupa perfeita.
 
A rotina perfeita.
 
A família perfeita.
 
A barriga perfeita.
 
A imagem perfeita.
 
A viagem perfeita.
 
A poesia perfeita, é claro, não pode faltar.
 
Enfim, a vida perfeita de imperfeitos seres humanos.
 
Sem trabalho, sem dor, sem luta nem luto, sem bad vibes.
 
Apenas o sucesso publicizado e explicitado em cores fortes e caixa alta: MY PERFECT LIFE IS BETTER THAN YOU LIFE.
 
Num mundo imperfeito que valoriza a perfeição, todo mortal carrega dentro de si um vazio do tamanho de Deus, nas palavras de Fiodor Dostoiévski.
 
É o vazio existencional de cada um de nós, doloroso e em anonimato. Um sofrimento calado, que asfixia a alma.
 
Imperfeito, como a própria vida é.
 

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As loucuras do capitalismo

Capitalismo não é do capeta. Capitalismo é do capital.
 
E ainda que o capitalismo fosse obra do capeta, continuaria sendo a imagem e semelhança do pensamento racional.
 
Sendo o diabo inteligente e astucioso, as loucuras do capitalismo são apenas uma brincaderinha divertida. Ou ainda: uma loucura de mentirinha.
 
Porém, não sendo o capitalismo obra de uma entidade mística chifruda, as responsabilidades por sua loucura recaem em economistas, estadistas e doutrinadores, que ficam entre a cruz e a espada, num dilema filosófico, ao notarem que a realidade prática e pragmática é sempre mais cruel do que a teoria fofinha de suas projeções astrais.
 
Na teoria, capitalismo e socialismo-comunismo são maravilha e perfeição. Cada qual a seu modo, apresentam uma explicação para os problemas do mundo, e em resposta uma solução mágica, revestida de cálculo matemático, para instalar o paraíso na Terra.
 
Na prática, o capitalismo se mostra não o melhor, mas o menos pior, ou o menos mentiroso, se comparado com a proposta ilusória do socialismo-comunismo; da mesma forma que a democracia se mostra menos pior se comparada com a ditadura.
 
De qualquer forma, e a História prova, a riqueza pende para o sistema econômico-ideológico capitalista, enquanto a pobreza é mais explícita em sistemas autointitulados socialistas-comunistas.
 
Porém, os problemas não estão nos sistemas e ideologias em si, que são sacos vazios.
 
O problema está no ser humano, que é bicho egoísta e perverso.
 
As loucuras do capitalismo estão em suas contradições, a exemplo das crises econômicas de excesso de produção, enquanto milhões de pessoas continuam passando fome.
 
Em total sintonia com o pensamento darwinista social, o capitalismo passa uma ideia de lei da selva: vida aos fortes, morte aos fracos.
 
Somente os mais preparados, os mais capacitados, os mais treinados, os mais qualificados, os que fizeram mais cursos e ostentam mais diplomas, somente os que têm mais habilidade técnica, somente os mais talentosos, os mais bonitos, os mais ambiciosos, os mais ousados, somente estes sobressaem.
 
Somente os melhores conseguem os melhores empregos. Somente os mais determinados conseguem montar um negócio de sucesso. Somente estes vencem, ganham medalhas, troféus, honrarias, e sobem no pódio do capitalismo.
 
Os fracos são esquecidos. São engolidos pela concorrência.
 
Os fracos se contentam com a mediocridade. Podem até mesmo serem usados como bucha de canhão.

Num ambiente de hostilidade por todos os lados e constante pressão social em ser o melhor, não é surpresa que os casos de depressão e suicídio sejam tão numerosos.
 
O retrato fiel das loucuras do capitalismo são os painéis eletrônicos das bolsas de valores, que representam uma psicologia maluca e inter-conectada: a qualquer momento pode surgir um novo surto coletivo de horror, que gera efeitos dominós, que saem derrubando todas as peças e economias do mundo num piscar de olhos.
 

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O mistério das religiões

A religião encontra respostas no sobrenatural, que é mistério, para explicar ou tentar explicar o mundo e os fatos da vida humana, diferente da ciência, que busca na própria natureza, e não em narrativas metafísicas ou fantásticas, relações de causa e efeito para as perguntas e problemas da humanidade, caminhando a ciência de mãos dadas com a filosofia (a mãe de todas as ciências), a técnica e o desenvolvimento tecnológico.
 
A religião se contenta, se satisfaz, se apazigua e é autossufiente com sua própria doutrina, e com o elemento fé.
 
Somente os crentes acreditam (e são bilhões ao redor do mundo), e somente os crentes têm fé.
 
Porém, os crentes-fiéis não são exclusividade das religiões. A ciência também precisa de cientistas crentes e fiéis ao método científico.
 
A ciência vez ou outra esbarra em mistérios, que são a grande especialidade das religiões. Aquilo que a ciência não explica de maneira satisfatória através de árdua pesquisa e labutação racional, a religião pode encontrar solução em nuvens de fumaça, transes místicos e bolas de cristal.
 
A religião faz uma ligação entre a humanidade (caída no mundo, presa em sua pequenez) e as forças sobrenaturais detentoras de todo o poder e sabedoria (penduradas lá no alto, enxergando tudo e todos, podendo ajudar, prejudicar, ou nada fazerem diante das súplicas e rituais que a elas são direcionadas).
 
As religiões dominantes, com enorme número de crentes-fiéis, são institucionalizadas, e são muito influentes na vida social, na política, no Direito e na economia dos Estados-nações; por sua vez, as religiões dissidentes, menos populares, incluindo sociedades secretas iniciáticas, seitas e grupos alternativos, existem e convivem lado a lado (às vezes
literalmente) com as religiões majoritárias.
 
Toda religião guarda os seus mistérios, pois é justamente no mistério que a religião se diferencia totalmente da ciência, da filosofia, e de qualquer outro campo de atuação. O mistério é ainda mais importante em sociedades iniciáticas secretas, que fazem um uso proposital do mistério, e da promessa de conhecimento aos iniciados, como forma de atrair novos adeptos para seus templos.
 
O mistério é importante pois trabalha com o inconsciente, com o irracional e com a fantasia, que estão em total sintonia com a experiência extraterrena de qualquer sistema religioso.
 
Aquilo que é facilmente compreendido e interpretado não tem graça; logo perdemos o interesse e partimos para outra coisa. Os personagens misteriosos, com profundidade psicológica, conseguem prender a atenção dos leitores de qualquer romance.
 
Caso a religião fosse extinta, morreria com ela toda a poesia da existência humana; e caso o mistério fosse retirado das religiões, ficaria um buraco do tamanho do Universo.

O poder do mistério é propriedade das religiões, que guardam seus mistérios com todo o zelo e segurança.
 

O mistério das religiões was written by Fládson B. M. Freitas, and published in FLADSON.COM . It is licensed under a Creative Commons CC BY-ND 4.0 license.

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Nomes para o poder

O poder é algo invisível, abstrato, metafísico, porém manifestado no mundo material através de símbolos e explicitações de força.
 
O poder pode ser melhor visualizado através de três grandes vertentes, historicamente construídas, cada qual um tipo de poder: guerra, política, sedução.
 
A guerra é uma das mais primitivas e brutais manifestações de força, através da qual tribos e Estados-nações rivais degladiam-se entre si. A guerra é sinônimo de riqueza e destruição. O vencedor fica em posição vantajosa, e na maioria das vezes, subjuga, escraviza e se apossa de todos os bens valiosos do perdedor.
 
A política, assim como a diplomacia, são um refinamento sofisticado da guerra; são uma evolução das artes bélicas. Tudo aquilo que não puder ser tirado ou conseguido à força bruta, é negociado através da política (administração interna do Estado-nação, incluindo suas leis e seu Direito) e da diplomacia (relações entre os Estados-nações, em nível internacional).
 
A sedução é a mais ardilosa das manifestações de poder, e essencial, na atualidade, para as relações interpessoais bem sucedidas. A sedução trabalha não apenas com sexo, mas também com a insegurança das pessoas, e com tudo aquilo que lhes gera interesse e seja socialmente desejado.
 
O carisma é um dos tipos mais conhecidos de sedução, e utilizada principalmente por líderes religiosos, autoridades políticas e artistas midiáticos; qualquer estrategista de propaganda-publicidade precisa conhecer técnicas de linguagem sedutora.
 
Ainda estudando o poder, sabemos que o poder é assunto tabu, sendo que pouquíssimos se atrevem a escancarar, de forma explícita, que suas atitudes visam unicamente conseguir mais e mais poder.
 
O poder recebe vários nomes e interpretações, que se complementam e se confundem.
 
Numa visão darwinista social identificada com a ideologia capitalista, o poder é ou deveria ser um dos principais objetivos na vida de qualquer ser humano, sendo que quanto mais poderosa uma pessoa for, melhor será a sua qualidade de vida.
 
Uma pessoa poderosa, segundo o capitalismo, é uma pessoa economicamente rica, com grandes somas de dinheiro no bolso, na bolsa (de valores) e em cofres de bancos, o que lhe permite adquirir bens materiais e serviços, que são sinônimos de conforto, proteção, status e prestígio social.
 
Deus e as forças da natureza são a origem primordial de todo pensamento relacionado ao poder.
 
Deus é poder, pois Deus é o criador do Universo, dos céus, da Terra, das águas, dos minerais, das plantas, dos animais, do ser humano. Deus é o criador da vida, e se foi o ser humano, ser vivo, o mentor intelectual da Engenharia, da Arquitetura, da Medicina, da Arte, do Direito, da Religião, da Filosofia, da Matemática, da Física, da Química, da Biologia, da História, da Geografia, da Administração, do Comércio, da Economia, do Marketing, da Antropologia, da Sociologia, da Semiótica, da Cibernética, de toda área de conhecimento e atuação, concluímos que tudo deriva da inteligência infinita de Deus, que é perfeição.
 
Deus é invisível, e Deus se manifesta através de escolhidos, e se manifesta através de forças da natureza, incluindo raios, trovões, chuvas, fogo, ventanias, fumaça, tempestades, maremotos, terremotos, todo tipo de fenômeno sobrenatural inexplicável e que sirva para transmitir uma mensagem, um ensinamento, um aviso, uma lição.
 
As forças da natureza, desde os primórdios da humanidade, são temidas e reverenciadas. Apesar de todos os avanços técnico-tecnológicos e científicos dos últimos séculos, as forças da natureza continuam incontroláveis ao ser humano.
 
O ser humano sempre buscou inspiração na natureza para criar sua arte, estética e design. Todos nós sentimos uma atração inexplicável pela natureza, com suas árvores, flores, pássaros, animais, águas, praias e cachoeiras.
 
A natureza é bela e encantadora, e o design maleável da natureza, com suas curvas, é o extremo oposto das figuras pontiagudas da geometria, que são obra matemática dos seres humanos.
 
Deus, as forças da natureza, e a beleza da natureza são o próprio poder.
 
Deus e a natureza são força total, por isso são temidos e reverenciados.
 
Força é poder, pois o contrário da força é a fraqueza, e a fraqueza, na maioria das vezes, não sinaliza poder.
 
O fraco costuma ser subjugado por aquele que é forte.
 
Na selva capitalista, oligopólios engolem pequenos negócios, e destroem a concorrência sem dó nem piedade.
 
No ringue de boxe, o lutador mais forte e habilidoso ganha o cinturão de ouro e os troféus.
 
No reino animal, os machos disputam a fêmea, e o mais forte ganha a parceira sexual. Homens exibindo carrões para impressionar a mulherada é um exemplo aplicado.
 
Ainda no reino animal, geralmente os pássaros machos têm as penas mais exuberantes, justamente para chamar a atenção da fêmea, que decidirá, entre mais de uma opção, se irá ou não atender aos encantos de seu pretendente. Somente o pretendente mais forte, o mais exuberante, o mais habilidoso, conseguirá atingir seus objetivos.
 
Outros nomes para o poder incluem religião, beleza, sexo, Direito, conhecimento, ciência, técnica, arte.
 

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Inocente

Quando eu era inocente, eu sofria bullying dos coleguinhas da escolinha.
 
Eu acreditava nos apelidos que recebia, e me deixava rotular.
 
Quando eu era inocente, em nem gostava de me olhar no espelho.
 
Quando eu era inocente, eu era ignorante, e quando eu era ignorante, eu era antigo, e quando eu era antigo, o Sol girava em torno da Terra, que era quadrada.
 
As nuvens eram feitas de algodão doce; os céus, eram os oceanos pendurados.
 
Quando eu era inocente, a professorinha fazia teatrinhos de bonecos, e todos se divertiam na simplicidade da vida, que era mais leve, pois o peso do mundo ainda não recaía sobre os meus ombros.
 
O choro de tristeza logo era subtituído por novas experiências, que traziam alegria, esperança e fé. Havia espontaneidade, ligeireza, e tudo se resolvia em toques de varinha mágica, que abria um terceiro olho, no meio da testa, para colorir as brincadeiras de recreio e merenda.
 
Quando eu era inocente, eu era ignorante, e quando eu era ignorante, eu desconhecia as coisas e regras deste mundo, e conversava com entidades fantásticas e amigos imaginários, que me entendiam melhor que meus brinquedos.
 
Quando eu era inocente, eu já era adulto, e quando eu era adulto, eu já era antigo, e quando eu era antigo, eu acreditava que o fato de ainda não ter feito sexo com outra pessoa, de ainda não ter transado, me deixava mais puro e limpo. Eu acreditava que continuar virgem continuava mantendo minha inocência intacta.
 
Mesmo já sendo adulto, e mesmo já sendo antigo, eu continuo inocente, pois existem vários tipos e níveis de ignorância e inocência.
 

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Sonhos abortados

O tempo passa, e no levar do tempo que tudo leva junto com ele, incluindo beleza e juventude, sonhos vão sendo abandonados, esquecidos, apagados.
 
Sonhos vão sendo abortados, mortos, sepultados.
 
Sonhos vão sendo degolados e afogados no próprio sangue, que jorra e forma caldo, um rio, no qual cedo ou tarde todos irão mergulhar, de branco, e alguns irão emergir, vestidos de preto, dourado ou vermelho.
 
Porém, como consequência de sua própria natureza imaterial, os sonhos abortados ou assassinados podem ser ressuscitados a qualquer momento, ainda que através de outros seres humanos e corpos, que herdam sonhos e espíritos de antepassados, transmitidos por tradição, de geração a geração, atravessando os séculos.
 
E no levar do tempo, que com a força do vento tudo leva, espalha e semeia, plantou-se na cabeça do povo uma ideia popular, maliciosa e equivocada. Plantou-se uma erva, que entorpece e causa confusão.
 
Uma ideia saída pela mandíbula da serpente original, que tocando sua fria e venenosa língua bifurcada ao pé do ouvido, profere mentiras e encantos, para enfeitiçar o mundo.
 
Diz a serpente que aos vinte e tantos anos, o jovem busca um pouco da recente juventude perdida pelo caminho, que escapuliu das mãos e se quebrou em mil pedaços. A juventude dos que já encontram alguns poucos cabelos brancos, ou dos que ficaram carecas tão cedo.
 
Diz a serpente que aos trinta e tantos anos, o recém-adulto entra num processo dualístico e se perde entre dois mundos, oscilando entre pensamentos de fracasso e sucesso, vergonha e orgulho, fantasia e realidade, nostalgia e esperança.
 
Diz a serpente que dos quarenta e tantos anos até o limite do que a imaginação permitir, viajando pelas fases número cinquenta, sessenta, setenta, oitenta, noventa e cem, o trem percorre o trilho até a inevitável parada final.
 
A única certeza na vida é a parada final.
 
Cedo ou tarde, o que tiver de ser será.
 
Cedo ou tarde, a banana apodrece.
 
Cedo ou tarde, virá o segundo sol, que irá engolir a lua, o dia, e a vida.
 
E só existirá trevas.
 
E só existirá o escuro da terra caindo em cima do caixão.
 
Só existirá as cinzas do pó.
 
Existirá o arrepio do vento gelado apagando as chamas das últimas velas.
 
Vida mais extensa, somente a biografia de personagens bíblicos.
 
Vida que vence a morte, somente a dos mártires, que são eternos, pois a religião é a única que entende das coisas além-túmulo.
 
Mas enquanto existir vida, deve existir força.
 
Pois a vida humana na Terra, segundo os profetas, é uma guerra. E na guerra, vencem os que têm mais força.
 
Força na fé, força no bem, força nos sonhos. Força em Deus, que é generosidade e justiça.
 
Força para não tão facilmente prejudicar a própria felicidade e a dos outros.
 
Força para pisar na cabeça da serpente, que continua a envenenar o povo com suas mentiras, vomitando sonhos abortados.
 

Sonhos abortados was written by Fládson B. M. Freitas, and published in FLADSON.COM . It is licensed under a Creative Commons CC BY-ND 4.0 license.

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Underground (Debut)

I’m showing my face
I’m talking what I think
I’m living without fears
For the first time
 
What will become of the future?
Bets so high, the weight of time
After the storm of tears, hope grows
For a better future
 
Up and down, spinning, smiling, coming out
My innermost underground
You will always be in me, and I will always be in you
 
Now, it’s time for hope
Showing the face
Speaking what I think
So hard, so sad, but we will win and own the future
The future is today
My innermost underground
 

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Assunto-tabu

Um assunto tabu é o tatu escondido no casco.

Assunto tabu é bicho estranho e cabeludo.

Quem toca em assunto tabu, cutuca onça com vara curta e não tem medo do bote de cobra venenosa.
 
Poder é assunto tabu.
 
Religião é assunto tabu.
 
Sexo é assunto tabu.
 
Apesar de ser a única certeza na vida, a morte continua a ser o maior de todos os tabus.
 
E sendo a morte o maior de todos os tabus, o suicídio também é assunto tabu.
 
Um assunto tabu dá pano pra manga para um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) profundo e original.
 
Um assunto tabu toca em cordas emocionais, e gera todo tipo de reação: alguns concordam, outros protestam violentamente.
 
O assunto tabu está e não está. Enxergam, mas ninguém viu.
 
O assunto tabu é calado, e poucos falam por ele.
 
Assunto tabu é a cereja em cima do bolo, que acrescenta um sabor especial.
 
Um assunto tabu é o toque caprichoso de qualquer artista subversivo.
 

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A criação da persona perfeita

Toda pessoa é pessoal, no sentido de que traz consigo a sua personalidade, que por sua vez caminha de mãos dadas com o binômio alma-espírito, que anima o corpo e é propriedade da psicologia, da psiquiatria e das religiões.
 
A pessoa e sua personalidade estão a todo momento influenciando e sendo
influenciados, num constante processo dialético durante as existências Terra e além-túmulo.
 
Toda pessoa é singular, vez ou outra se confundindo com a pluralidade fria e amorfa dos números estatísticos. Somente os corajosos se rebelam contra a ditadura da padronização, que homogeniza corpos e pensamentos em sua linha de produção.
 
Conclui-se que há, na personalidade, duas partes: um núcleo duro, rígido, que dá firmeza ao caráter; e uma camada superficial e maleável, que é influenciada pela posição dos astros no céu, de acordo com os ensinamentos da astrologia e da astronomia.
 
Conclui-se que a personalidade é o fruto do abacateiro. Ou ainda, que a personalidade é um ovo de galinha, com clara e gema, que pode ser cozido ou frito, com sal a gosto.
 
Conclui-se que a personalidade é um camaleão, alterando suas cores de acordo com o ambiente que o circunda. O camaleão tem o maravilhoso poder da camuflagem (invisibilidade), que lhe protege dos inimigos e lhe permite se aproximar das suas suculentas presas, para engoli-las.
 
Conclui-se que a pessoa e sua personalidade são feitos de massinha de modelar.
 
Por fim, conclui-se que todos nós utilizamos máscaras (personas).
 
E aqueles personagens mascarados e caricatos são os mais admirados pelo público.
 
A máscara esconde. A máscara engana. A máscara seduz.
 
A máscara é um espelho que reflete imagens de outros mundos.
 
Um mundo distante e desejado. Um mundo perdido e nostálgico. Um mundo de fantasia, espetáculo e prazer. Um mundo de inocência. Um mundo de tudo o que a imaginação permitir.
 
Você também pode se dedicar à criação de sua persona perfeita.
 
A criação da persona perfeita envolve, acima de tudo, estratégia e cálculo matemático.
 
A criação da persona perfeita significa a confecção de uma máscara que se encaixe perfeitamente ao seu rosto, encarnando você o personagem que o momento pede.
 
A sua máscara não pode ser de ferro, pois é pesado demais; a sua persona deve ser leve, adaptável e fluida, como a água, que aceita os estados sólido, líquido e gasoso.
 
A máscara pode ser bela ou feia, extravagante ou discreta; a máscara pode ser boa ou má, pode rir ou chorar; ser intelectual ou sexual; a máscara pode até mesmo falar línguas estranhas e ganhar vida própria, possuída por uma força carismática que atrai as pessoas com suas palavras e gesticulação.
 
Autoridades políticas, líderes religiosos e artistas são os maiores especialistas na confecção de personas perfeitas, que eles utilizam no rosto para projetarem poder ao público.
 

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O porquê da pirâmide

A cobrança social dói, pesa, asfixia. Os ambiciosos – o pequeno e seleto grupo – são as maiores vítimas, tadinhos!, sempre despertando a inveja, o ressentimento e os comentários maldosos dos fracassados e recalcados, logo sendo tachados de “malvados”, “pessoas sem Deus no coração”. O materialismo mundano é publicamente condenado por muitos, mas discretamente desejado por todos. Realidade irônica. A carne é fraca, pecaminosa, inocente talvez. E deliciosa. Puro prazer. Suculento filé mignon.
 
O mundo parece delimitar com antecedência a nossa área de atuação. Querem nos meter tudo goela abaixo, sem engasgar. Um terreno pequeno, acidentado e mal localizado nos é dado. Escolhem a mediocridade, embrulham num papel qualquer e nos presenteiam. Cavalo de Tróia. Somos facilmente adestrados, iludidos, dominados. Para a saúde geral do sistema, é bom que seja assim. Muitos com pouco; poucos com muito. Muitos sem poder; poderosos sem querer.
 
No palco da vida, a grande maioria das pessoas recebem e aceitam passivamente o papel de meros figurantes – mudos, apáticos, inexpressivos, desprezíveis. Peão do patrão. Soldados robotizados. Fãs do ícone pop. Seguidores do líder. Fiéis da religião. Defensores da causa. Alienados políticos. Súditos do senhor. Ovelhas do pastor.
 
Existe o porquê de tudo. Cada um de nós é como se fôssemos peças de um jogo ainda não totalmente entendido. Talvez nunca seja. E é bom que continuemos sem entender. Somos felizes em nossa ignorância, sabe? O Universo é infinito – e continua a se expandir.
 
O mistério surgiu na Suméria – o início do mundo. Depois, fomos parar no Egito, de onde Cleópatra trouxe a arte da sedução, que aprendeu com a antiga serpente, aquela do Jardim.
 
Discos voadores, dragões mágicos, anciões paranormais, gnomos, duendes, bruxas, sereias líricas, unicórnios, mamutes, veados, dinossauros, tigres asiáticos, vacas indianas, maconheiros rastafári, lendas, ritos, mitos, conversas para boi dormir, príncipes encantados, fadas madrinhas, ditadores psicopatas, charlatões saltimbancos, esquizofrenia coletiva, gatinhos fofinhos, armas de destruição em massa, um felizes para sempre. O olho que tudo vê enxerga lá do alto.
 
Nunca dorme.
 
Cada tijolo é importante e foi posto estrategicamente durante a construção da pirâmide.
 

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Fantasias de carnaval

O carnaval é a festa mais popular do Brasil.
 
E o motivo é simples: a racionalidade, e sua irmã realidade, são opressoras.
 
Esqueça a razão. Esqueça a realidade e fuja para a fantasia.
 
Esqueça a saúde doente, a educação burra, o trânsito congestionado, a segurança violentada.
 
Esqueça o pinto e a galinha.
 
Esqueça o pato e o carrapato.
 
Esqueça a bomba ligada. Esqueça a panela no fogão.
 
Esqueça a conta de energia atrasada.
 
Esqueça das brigas e intrigas da última madrugada.
 
Esqueça dos problemas e beba mais um copo, abra mais uma latinha, fume mais um cigarrinho.
 
Deixe tudo para trás e venha para a rua. Venha ver gente.
 
Bote uma máscara no rosto. Bote uma peruca loira. Faça o download de novos alter-egos na sua configuração mental.
 
Adicione múltiplas personalidades.
 
Viva intensamente, e depois esqueça todo o resto.
 
Ano que vem tem mais. Ou não.
 
Vai quem quer, volta se Deus quiser. Mas fique tranquilo: a chave da cidade foi entregue nas mãos do Rei Momo.
 
Música, corpos suados, corpos sem camisa. Um convite explícito e subliminar.
 
Nas fantasias de carnaval, tudo é possível: até um beijo fácil.
 
Até um sexo a três.
 
Até homem se vestindo de mulher.
 
Aliás, o carnaval é o momento certo para tirar todas as fantasias que você deixa escondidas aí, dentro do seu armário durante os outros onze meses do ano.
 
Sendo o travestismo carnavalesco uma coisa extravagante e purpurinada, tudo continua sendo possível.
 
É possível até mesmo entrar num transe místico sob a influência dos batuques da Axé Music.
 
No carnaval todos se encontram: explorados e exploradores, gentalha e elite, todos unidos num coletivo místico e luxurioso. Unidos por uma força magnética e estranha, talvez do diabo, quem sabe.
 
A maravilhosa e excepcional fantasia é sempre mais gratificante do que a triste e corriqueira realidade.
 
Os caminhos do carnaval estão corretos. Quem for seguindo o trio elétrico, nunca se perderá.
 
Carnaval é alegria. Carnaval é droga. Carnaval é sexo. Carnaval é tudo o que a
imaginação permitir.
 
Carnaval é fantasia, e tudo aquilo que desperta a fantasia das pessoas exerce fascínio e poder.
 
Logo, carnaval é puro poder.
 
Poder do teatro, poder da ilusão. Pura distração.
 
No fundo bem profundo, o carnaval é uma grande mentira. Um dos nomes poéticos para a mentira chama-se “fantasia”.
 
Na quarta-feira de cinzas, tudo já virou pó e esvaneceu-se.
 
Após a droga anestésica, a dolorosa realidade.
 
Na política do pão e circo, o povão, sempre bruto e alienado, faz o papel de palhaços.
 
Isso explica o porquê do carnaval ser tão popular no caricato e estereotipado Brasil que gringo gosta de ver.
 

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A ideia de criar um blog

Tão antiga e misteriosa quanto a Suméria.
 
Tão antiga e misteriosa quanto as tradições da religião.
 
A ideia de criar um blog surge na cabeça de adolescentes entediados.
 
A ideia de criar um blog surge na cabeça de seres humanos desocupados, e com acesso à internet. Quem se mete, nem sabe o que está fazendo.
 
A ideia de criar um blog é igual virgindade: dá e passa.
 
Mais volátil que a acetona.
 
Mais esquecível que o grande hit do verão passado.
 
Cabeça vazia, oficina do diabo.
 
Cabeça vazia, cabeça que coça, criadouro de piolhos.
 
Cabeça vazia, e surge um novo blogueiro.
 
Ideia fútil. Ideia inútil. Ideia com altos e baixos. Ideia que se perde entre as nuvens de fumaça dos cigarros e cachimbos das grandes metrópoles.
 
Ideia que precisa de antidepressivos e medicamentos tarja preta.
 
Ideia urbana. Ideia metropolitana. Ideia do cidadão civilizado.
 
Ideia cheia de banners, publicidades e propaganda explícita ou subliminar.
 
Ideia coisa de louco. Coisa de inocente. Coisa de freelancer. Coisa de desempregado.
 
Ideia coisa de pseudointelectuais, puxa-sacos e militantes políticos.
 
Ideia coisa de garotas bonitas que entendem ou fingem entender de moda.
 
Ideia censurada pelo politicamente correto.
 
Ideia fabricada no Vale do Silício e na Zona Franca de Manaus.
 
Ideia impulsionada pela força terrena dos cabos de fibra óptica e pelas ondas invisíveis dos satélites angelicais.
 
Ideia conectada e compartilhada, como numa grande roda que vira quadrado e depois triângulo; como numa grande irmandade mística de pessoas que nunca se olharam, nunca se falaram, nunca se abraçaram, nunca se beijaram, nunca treparam, mas compartilham um mesmo coração pulsante.
 
Ideia que padece de monetização paga em dólares, euros, ou em barras de ouro, que valem mais que dinheiro.
 
Ideia dos grandes impérios da realidade virtual que influenciam a vida real.
 
A ideia de criar um blog é uma voz que fala ao pé do ouvido. Seria uma alma penada?
 
Seria a ideia de criar um blog o ovo da serpente?
 
Seria a ideia de criar um blog o chip alienígena implantado na cabeça?
 
A ideia de criar um blog surge com pouca ambição. Com pouca determinação.
 
Desorientada, triste. Quase morta.
 
A ideia de criar um blog é ideia prestes a ser deletada.
 
Mais fácil que tomar um copo de suco, ou que puxar a corda do vaso sanitário, todo cagado, criar um blog é rápido e divertido.
 
Criar um blog é aquele sexo maravilhoso que só existe no mundo da imaginação de quem acredita nas próprias mentiras.
 
A ideia de criar um blog é preto e branco, azul e rosa, masculina e feminino ao mesmo tempo. Um bicho andrógino, difícil de entender, e que simplesmente surge, despertando todos os sentidos, agitando os espíritos. Uma coisa chamada amor.
 
A ideia de criar um blog, seja em WWW, 666 ou XXX, é ainda uma ideia banalizada, plagiada e corrompida.
 
A ideia de criar um blog é coisa de mochileiros aventureiros e viajantes aeroespaciais, com estórias para registrar.
 
A ideia de criar um blog é possível, pois a filosofia já provou que o impossível não existe.
 
Então, tudo pode acontecer. Inclusive o nada.
 
A ideia de criar um blog nos apresenta um futuro promissor: fama, ouro e glória. Ficar multimilionário através de uma tela sensível de smartphone. Milhares de seguidores, milhares de comentários, milhares de compartilhamentos.
 
Fãs fanáticos precisam de um novo ídolo para acender velas e prestar reverências. Um novo ídolo blogueiro influenciador digital para chamar de seu.
 
E o poder aumentando mais e mais.
 
Mas será que a ideia de criar um blog chegou atrasada?
 
Será que já é tarde demais para subir todos os degraus e atingir o topo da grande pirâmide dourada?
 
Aguardemos os próximos capítulos da história, que insiste em se repetir.
 
Aguardemos as próximas postagens. As próximas estórias. É o que a voz está dizendo.
 

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Menos pior

I

A Filosofia do menos pior é salutar, minimalista, pragmática, adaptável, conectada com a realidade e com os novos tempos.
 

II

A Filosofia do menos pior não é misticismo, magia e nem santo, mas pode obrar milagres.
 

III

A Filosofia do menos pior é uma solucionadora para os grandes problemas da humanidade: basta praticá-la.
 

IV

A Filosofia do menos pior é uma coisa bonita, misteriosa e cheia de brilho, que atravessa os céus, como um cometa.
 

V

A Filosofia do menos pior é uma coisa temporária, que dá vontade, e depois passa.
 

VI

A Filosofia do menos pior pode ser aplicada na vida cotidiana de cada um de nós.
 

VII

A Filosofia do menos pior diz o seguinte: precisamos agir de pouquinho em pouquinho, até desaparecer com o problema ou amenizá-lo.
 

VIII

Melhor do que a letargia é a ação. Vida é movimento, mas também contemplação passiva.
 
De toda sorte, precisamos agir.
 
A Filosofia do menos pior induz à ação: é uma Filosofia instrumental.
 

IX

De menos pior em menos pior, o melhor floresce.
 

X

Menos pior do que não estudar durante todo o dia, é estudar ao menos 1 (uma) hora por dia.
 
Menos  pior do que continuar sedentário, é praticar algum exercício durante 3 (três) vezes por semana.
 
Menos pior do que continuar acorrentado num emprego insatisfatório, é encontrar meios de ascensão profissional: através de cursos, novas habilidades, networking.
 
Menos pior do que não saber nenhum idioma estrangeiro, é dominar com maestria o próprio idioma pátrio.
 
Menos pior do que ficar remoendo e se lamentando pela reprovação num concurso público, é continuar estudando até ser aprovado num novo certame.
 

XI

A Filosofia do menos pior é combativa e militante: ela olha para a frente, para o mundo de possibilidades positivas logo adiante.
 

XII

A Filosofia do menos pior não é religião, mas também trabalha com a fé, a esperança, o otimismo e um toque de loucura moderada.
 

XIII

A Filosofia do menos pior não é para os acomodados, tímidos e covardes.
 
É para os que têm coragem. Ousadia. Atrevimento.
 
Porém, a Filosofia do menos pior não é radical nem revolucionária.
 
A Filosofia do menos pior é confortavelmente reformista, sem destruir totalmente os alicerces estruturantes.
 

XIV

A Filosofia do menos pior é um remédio conta-gotas.
 
 

XV

A Filosofia do menos pior diz: menos pior do que não lutar, é tentar. Uma vez, duas vezes, N vezes. Até atingir o objetivo.
 

XVI

A Filosofia do menos pior é uma agradável promessa de que tudo pode ficar um pouco menos pior. De pouquinho em pouquinho. Até melhorar.
 

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Palavras e dicionários

I

Palavras são frágeis, etéreas, abstratas, escorregadias.

Palavras são bolhas de espuma flutuante.

II

Porém, palavras são puro poder.

O poder da palavra é o poder da linguagem.

E como bem disse Ludwig Wittgenstein (1889-1951), “os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo”.

III

Palavras são pedras preciosas.

Para garimpá-las e produzir joias, pode-se fazer uso de um bom dicionário.

IV

O dicionário é o melhor amigo do escritor, e de todos aqueles que buscam avançar nas mais variadas áreas do conhecimento.

V

Abaixo, uma lista de algumas palavras com os seus respectivos significados, extraídas do Dicionário Mini Aurélio, 7ª edição – julho de 2009.

*************

Cultura

O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais etc. transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade.

República

Forma de governo em que um ou vários indivíduos eleitos pelo povo exercem o poder supremo por tempo determinado.

Federação

União política entre Estados sob um governo central.

Federalismo

Forma de governo pelo qual vários Estados se reúnem numa só nação, sem perda de sua autonomia fora dos negócios de interesse comum.

Constituição

Lei fundamental dum Estado, que contém normas sobre a formação dos poderes públicos, direitos e deveres dos cidadãos, etc.

Estado

Nação politicamente organizada.

Governo

Regime político dum Estado.

Nação

Agrupamento de seres, geralmente fixos num território, ligados pela origem, tradições, costumes, etc. e geralmente por uma língua; povo. /// O povo dum território organizado politicamente sob um único governo.

Política

Conjunto dos fenômenos e das práticas relativos ao Estado ou a uma sociedade. /// Arte e ciência de bem governar, de cuidar dos negócios públicos.

Democracia

Governo do povo; soberania popular. /// Doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder.

Cidadania

Condição de cidadão.

Cidadão

Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado.

Filosofia

Estudo que visa a ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apreendê-la na sua inteireza.

Doutrina

Conjunto de princípios que servem de base a um sistema filosófico, científico, etc.

Ciência

Conjunto metódico de conhecimentos obtidos mediante a observação e a experiência. /// Saber e habilidade que se adquire para o bom desempenho de certas atividades.

Método

Procedimento organizado que conduz a um certo resultado. /// Modo de agir, de proceder.

Técnica

O conjunto de processos duma arte ou ciência.

Tecnologia

Conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade.

Arte

Capacidade humana de criação e sua utilização com vistas a certo resultado, obtido por diferentes meios.

Estética

Estudo das condições e dos efeitos da criação artística.

Norma

Aquilo que se adota como base ou medida para a realização ou avaliação de algo.

Moral

Conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos, quer universalmente, quer para grupo ou pessoa determinada.

Ética

Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. /// Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.

Linguística

A ciência da linguagem.

Linguagem

O uso da voz e outros sons que se articulam, formando palavras (as quais podem se articular em frases maiores), para expressão e comunicação entre pessoas. /// Na nformática: conjunto de instruções e regras de composição e encadeamento, por meio do qual se representam ações executáveis por um computador.

Semiologia

Ciência geral dos signos, dos sistemas de significação.

Matemática

Ciência que investiga relações entre entidades definidas abstrata e logicamente.

Lógica

Coerência de raciocínio, de ideias. // A ciência dos princípios normativos e formais do raciocínio.

Algoritmo

Conjunto de regras e operações bem definidas e ordenadas, destinadas à solução de um problema ou classe de problemas em número finito de etapas.

Economia

Ciência que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição e consumo de bens.

Contabilidade

Ciência que sistematiza e interpreta registros de transações financeiras de empresas e de outras organizações.

Auditoria

Exame de operações financeiras ou registros contábeis, visando determinar sua correção ou legalidade.

Marketing

Conjunto de estratégias e ações relativas a desenvolvimento, apreçamento, distribuição e promoção de produtos e serviços, e que visa à adequação mercadológica destes.

Direito

O conjunto das normas jurídicas vigentes num país.

Jurídico

Relativo ao direito. /// Conforme aos princípios do direito.


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Feliz Ano Novo!

Vida nova (???),
 
Ano novo.
 
Tudo novo, de novo.
 
De dentro do ovo.
 
Mas qual a novidade?
 
Qual a dúvida?
 
O que dizem as previsões astrológicas?
 
Talvez sim, talvez não.
 
E por que não?
 
Tempo para quem tem tempo. Tempo para quem tem vida.
 
Feliz ano novo. De novo.
 
Mais uma vez. Sua vez.
 

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Apresentação inicial

I

A ideia de criar um blog nos transporta aos primórdios da web 2.0 , quando internautas entediados e exibicionistas tiveram a brilhante ideia de expor ao mundo suas atividades cotidianas, estórias inventadas e fotografias aleatórias, tudo registrado na primeira pessoa do indicativo (I, Eu, Yo). Um exemplo interessante é o da blogueira singapurense Xiaxue.

II

Os primeiros blogueiros e blogueiras desbravaram terras virtuais nas quais havia poucos habitantes, e nas quais tudo era novidade, e tudo era muito lento para fazer downloads ou uploads. Carregar arquivos era um desafio na era da internet discada.

III

Lançar um blog em dezembro de 2024 é ideia pouco original; porém, é justamente a falta de originalidade que nos traz de volta às origens do mundo, pois afinal, o mistério começou na antiga Suméria, e os mistérios continuam sendo o segredo do sucesso de numerosos artistas e celebridades midiáticos.

IV

A proposta de FLADSON.COM é: comunicar-se. Através de vídeosYoutube, Instagram, TikTok, Kwai – , mas principalmente através de textos. Sem plágio, com pouca ou nenhuma inteligência artificial, com pouco ou nenhum copiar-colar, sempre citando referências bibliográficas quando necessário. A ideia maior: transmitir mensagens para, quem sabe, torná-las atemporais e conquistar gerações de doutrinados. A imortalidade continua sendo o desejo secreto de todo mortal.

V

O ato comunicativo é um desafio para as duas pontas do fio: tanto ao que transmite, quanto ao receptor da mensagem. Na era da pós-verdade, das fake news e das deepfakes o desafio é ainda maior.

VI

É responsabilidade moral de todos aqueles compromissados com os fatos e com a verdade se tornarem um farol a conduzir os barcos imersos na neblina da mentira e do sensacionalismo irracional. Navegar num perigoso mar de fantasias exige cuidado redobrado. Ver: Metaverso.

VII

Falar sobre assuntos polêmicos, conduzindo o discurso através de um posicionamento racional, baseado em fatos e em ciência, é como encontrar água no deserto. Infelizmente, o deserto intelectual onipresente na indústria do entretenimento se reflete no que a grande maioria das pessoas estão consumindo e acreditando, hipnotizadas pelas telas de seus smartphones, que só exibem o microcosmo das bolhas nas quais elas estão inseridas, nutrindo preconceitos e pensamento raso. Um estudo sobre a economia da atenção explica tal fenômeno.

VIII

Através de textos, mesclando fato e ficção, realidade e fantasia, FLADSON.COM se propõe a fazer um convite à Filosofia, mãe de todas as ciências, podendo assim versar sobre praticamente qualquer área do saber, incluindo: Marketing, Direito, Indústria do entretenimento e Economia.

IX

Se nem Mahatma Gandhi nem Martin Luther Ling Jr. conseguiram/conseguem o feito de agradar a todos, todas, todes, não será um mísero aspirante a escritor (quem voz fala) quem conseguirá tal proeza. É um aviso aos desavisados que por ventura se sintam incomodados com este humilde blog. Então, passar bem. Amo vocês ❤️.


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