Durante muito tempo acreditei no tempo; tanto acreditei no tempo que me perdi no tempo.
Amanhã o mundo me espera. Novas ambições, ameaças, personagens, viagens, descobertas me esperam no mundo amanhã.
Amanhã vou ver.
Amanhã vou viver.
Começo a viver amanhã.
O conteúdo teórico é facilmente arquivado em folhas de papel – aquilo que quero fazer amanhã, daqui há dois, quinze, trinta. Sortudos aqueles corajosos que queimam tudo e passam a agir.
Um plano, sem ação, é sonho. Um doce e maldito sonho. Maldito, pois nunca se torna realidade.
Amanhã a vida me espera.
A esperança do amanhã me ressuscitará.
Hoje estou morto.
Hoje estou fraco.
Hoje estou triste.
Hoje estou magoado.
Hoje estou assustado.
Hoje estou chorando.
Por enquanto, não consigo queimar as folhas teóricas.
Por enquanto, o suicídio não tem fim. Até quando, ainda não sei. Mas amanhã tudo será diferente. Eu acho.
O mundo me espera amanhã.
Suicídio sem fim was written by Fládson B. M. Freitas, and published in FLADSON.COM .
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